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terça-feira, 26 de outubro de 2010

EU JURO QUE NÃO FUI EU!



“Se afirmamos que estamos sem pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, Ele (Jesus) é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.” I João 1.8,9

Observem como sabiamente o apóstolo João contrapõe àqueles que se opunham à doutrina bíblica da culpabilidade universal dos seres humanos. Vejam que o argumento utilizado por João é sutil, porém profundo. Muitos entendem que não são pecadores apenas pelo fato de não cometerem atrocidades, como assassinatos, roubos ou por manterem uma vida moralmente aceita na sua comunidade. Entretanto, pecado é tudo que fazemos, deixamos de fazer e pensamos que, de alguma forma, fere a lei de Deus. O padrão de Deus é que sejamos perfeitos, assim como Ele é. Desta forma, “pequenos” delitos, como uma mentirinha, por exemplo, já nos condena diante de Deus. E foi justamente essa mentira, ou ausência de verdade, como utilizou João, que prova a culpabilidade dos que se acham de moral mediana. Como todos pecam, dizer que não cometo pecado me torna um mentiroso, e, portanto, um pecador. É uma lógica simples, mas muitos ainda se recusam a aceitar isso. Todavia, o objetivo de João ao escrever esse texto não foi apenas apontar o dedo para as pessoas e dizer que são pecadoras, não mesmo! A proposta de João foi mostrar-lhes que há esperança para os pecadores, que estes podem desfrutar da comunhão e do amor de Deus, que é perfeito. Apenas Jesus, que cumpriu toda a lei de Deus – não pecou! –, pode nos tornar aptos a sermos pecadores transformados. Toda a nossa injustiça será perdoada e Deus nos declarará justo, não porque acabamos com o pecado que mora em nós, mas porque Jesus decidiu pagar a conta em nosso lugar.

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